Teatro Estúdio Mário Viegas
Lisboa

Descrição:
As intervenções estruturais resultaram da alteração arquitectónica generalizada da constituição e funcionalidade dos edifícios existentes. Resultaram também da necessidade de dotar o Teatro-Estúdio de novos equipamentos técnicos actualizados, de modo a dar resposta às necessidades actuais de conforto, segurança e versatilidade. Tratou-se de uma reconversão profunda que visou dotar o Teatro-Estúdio de uma nova sala, de nova cafetaria, assim como espaços diversos complementares à nova sala estúdio, zonas para instalações técnicas e arrumos diversos. A dimensão da intervenção implicou a quase total reformulação da estrutura do actual Teatro-Estúdio e de um dos edifícios anexos.
Principais Anomalias:
Elementos estruturais com incapacidade resistente face à reconversão do edifício, nomeadamente das fundações e paredes. Elementos metálicos com corrosão. Ausência de protecção das estruturas metálicas contra os riscos de incêndio.
Principais Intervenções:
Rebaixamento do interior do edifício em cerca de 8,00 m.
Recalçamento das paredes /muros existentes no perímetro do edifício com micro-estacas.
Introdução de ancoragens definitivas na estabilização dos muros de suporte.
Reforço de paredes com lâmina em betão armado.
Introdução de pilares metálicos e paredes de betão para apoio de novos pavimentos.
Utilização de pavimentos em grelha de perfis metálicos sobre a qual assentam lajes mistas com chapa colaborante.
Reabilitação de estruturas metálicas e protecção contra a corrosão e o fogo através de pintura, com recurso a um filme de tinta intumescente (elementos à vista) ou argamassa intumescente (elementos ocultos).
Dono da Obra:
Câmara Municipal de Lisboa
Arquitectura:
José Romano
Construção:
HCI
Conclusão da Obra:
2001
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