Banco de Portugal – Sede
Lisboa

Descrição:
A sede do Banco de Portugal integra-se num quarteirão da baixa pombalina, entre as ruas do Comércio, S. Julião, Ouro e a Praça do Município. Ao longo de dois séculos, o quarteirão foi gradualmente adquirido e adaptado pelo Banco de Portugal, sendo a sua última aquisição a Igreja de S. Julião. Trata-se de um conjunto erguido sobre os escombros do terramoto de 1755, no qual as estruturas originais tipicamente pombalinas foram substituídas, consoante a data da sua intervenção, por estruturas de betão armado e por estruturas metálicas com vigamentos de madeira ou com abobadilhas. O objectivo da intervenção consistiu em adaptar os edifícios existentes quer a novas funções de utilização e segurança, quer também a garantir a segurança sísmica de todo o conjunto.
Principais Anomalias:
As diversas alterações que o edificado sofreu resultaram numa diminuição da capacidade resistente do conjunto à acção dos sismos. Existência de estruturas dissonantes de betão armado na Igreja Degradação parcial de estruturas existentes de madeira, de cantaria e metálicos Necessidade de adaptar os edifícios às exigências funcionais actuais
Principais Intervenções:
Reforço sísmico
Adaptação da Igreja a um espaço museológico
Desmonte da base da torre sineira para a execução de um elevador
Adaptar e manter grande parte das estruturas existentes, mesmo não sendo as originais e apenas quando necessário reforçá-las ou substitui-las sempre que se justifique.
Regularização de soluções estruturais
Reabilitação de estruturas existentes degradadas
Reforço de fundações com micro-estacas
Localização da solução mais intrusiva, com execução de dois núcleos de betão armado nos edifícios de sacrifício
Dono da Obra:
Banco de Portugal
Arquitectura:
Gonçalo Byrne e Falcão de Campos
Construção:
HCI construções
Conclusão da Obra:
2012
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